Parecer emitido por técnicos da Justiça Eleitoral aponta irregularidades em gastos feitos pela deputada federal eleita Amanda Gentil (PP) durante as eleições e pede a devolução de R$ 1,2 milhão ao Fundo Especial de Financiamento de Campanha.
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Deputada federal eleita Amanda Gentil |
Documento revela que a empresa R.N. Neves Pinheiro, contratada por Amanda Gentil para realizar comícios, possui apenas 2 funcionários, portanto sem capacidade operacional prestar o serviço ou fornecer o material contratado. A equipe da deputada eleita pagou R$ 52,4 mil para a prestadora.
Além disso, os técnicos identificaram que Gentil errou ao registrar as depesas como comício, pois o correto seria locação/cessão de bens móveis e que seria necessário detalhar onde foram realizados os comícios e a quantidade de eventos, identificando o tipo de evento, local, período e horário, além da justificativa de preços.
E completaram: “Trata-se de inconsistência grave, geradora de potencial desaprovação, que denota a ausência de consistência e confiabilidade nas contas prestadas, uma vez que submetidas a outros elementos de controle, hábeis a validar/confirmar as informações prestadas, resultaram na impossibilidade de atestar sua fidedignidade”.
Durante análise dos gastos, foram identificados pagamentos de R$ 5 mil ao Posto Rosa Neto Ltda, empresa cujo sócio é primo da deputada eleita, o que caracteriza desvio de finalidade.
O relatório aponta ainda inconsistências nas despesas pagas com recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) no total de R$ 1.195.556,50 milhão.
Com esse dinheiro, foram contratadas as empresas F.P. Borges Gráfica e Editora, Indústria Gráfica e Editora, Editora Gráfica Aliança Ltda, R.R. Comunicações Ebentos e Serviços Eireli e Talles Almeida Sociedade Individual de Advocacia.
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