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Vereadora Carmem Arôso |
Na sessão da última sexta feira (18) a vereadora Camem Arôso (PMDB)
detonou o prefeito Dutra (PCdoB) após o gestor enviar um projeto de lei de
cunho previdenciário para ser analisado e aprovado na câmara. Acontece que o
projeto trata de parcelamento e reparcelamento de dívidas do PREV-PAÇO. Sendo
assim, exige um tempo para que os vereadores possam analisar este projeto.
A vereadora destacou que o projeto do executivo foi enviado sem prazo
legal para ser analisado, uma vez que o documento chegou às mãos dos vereadores
ainda durante a sessão.
Até mesmo os parlamentares aliados ao prefeito sentiram dificuldades
para votar pela aprovação do regime de urgência, pois entenderam que se trata
de um assunto sério e que precisa ser esclarecido por técnicos do PREV-PAÇO e
da secretaria de Fazenda do Município.
‘’Eu me pergunto por que só agora o executivo mandou esse projeto
pedindo regime de urgência, são oito meses de gestão meus amigos. Só agora ele [prefeito
Dutra] descobriu o débito do PREV-PAÇO? Só agora ele teve tempo de mandar
mensagem para câmara, para que a gente pudesse analisar e votar um projeto de
suma importância para o município!?... Porque a gente sabe que se está certidão
de regularidade fiscal não for concedida o município vai parar, ele não vai
conseguir FPM, nenhuma verba, nenhum convênio e a situação vai ficar mais caótica
do que já está’’ disse a vereadora ao usar a tribuna.
Carmem também questionou por que projetos importantes para o município
chegam à câmara em cima da hora e em regime de urgência, impedindo que os edis
se dediquem no conteúdo do projeto.
Atualmente o PREV-PAÇO tem um déficit de R$ 25milhões, no projeto do
prefeito Dutra propõe-se que haja um parcelamento e reparcelamento de débitos
de gestões passadas, entretanto não se tem nomeação ou identificação de qual
gestor deixou as dividas e nem detalhamento.
A peemidebista revelou que também existe dividas da gestão de Dutra e
questionou o porquê da existência destas dividas. ‘’ Desse débito, existe o da
atual gestão, qual a explicação, não podia ser recolhido? O município estava também
impedido de recolher suas contribuições? Existia algum impedimento? São questões
que nós temos pura obrigação de saber’’ disse Carmem.
Acompanhe o discurso na íntegra:
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